Como mais uma luta
Rasgo com meus dentes a primavera
E solto no ar algumas golfadas
Que voltam, escoam
E constroem outros territórios
Outros modos de existir
Como mais uma luta
Porque quero expandir a vida
Para criar/construir
Vomitar o que está fora
Fazer passar algo pelo dentro
Peça por peça montando de novo
Como mais uma luta
Mas deixo um pedaço pra ti
Necessito de alguns cortes-restos
Que possibilitem outros fluxos, outras vias
Intensidades experimentando em meandros
O que resta quando tudo foi retirado
(Rodrigo Vaz)
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Gatos pardos e cães que ladrem
E hoje ele acordou
Tomou café
Comeu um pão
Passou a noite remoendo o agora
E hoje ele acordou
Não tinha pão
Apenas um café ralo
Passou a noite latejando o instante
Durante o dia, um expele golfadas
O outro vomita tortuosos pensamentos
Fluidos e fugazes
Humanos
À noite, um pula
O outro espanta
Um desatina
O outro escapa
Retilíneos, seguem em linha reta
Linha do destino que parece traçada
Apanhados por ela, um aplaude
O outro simplesmente apanha
Na seta que aponta: o estupor
Disperso, renego, nêgo
Bruto que ecoa latidos
Pertubando o sono dos justos
(Rodrigo Vaz)
Tomou café
Comeu um pão
Passou a noite remoendo o agora
E hoje ele acordou
Não tinha pão
Apenas um café ralo
Passou a noite latejando o instante
Durante o dia, um expele golfadas
O outro vomita tortuosos pensamentos
Fluidos e fugazes
Humanos
À noite, um pula
O outro espanta
Um desatina
O outro escapa
Retilíneos, seguem em linha reta
Linha do destino que parece traçada
Apanhados por ela, um aplaude
O outro simplesmente apanha
Na seta que aponta: o estupor
Disperso, renego, nêgo
Bruto que ecoa latidos
Pertubando o sono dos justos
(Rodrigo Vaz)
Assinar:
Postagens (Atom)