quinta-feira, 5 de março de 2009

Meu epírito indagador anda dizendo que a Terra é plana e redonda

Acordei com vontade de escrever algo não sei bem o quê, só sei que deu vontade. Ando pensando muito na complexidade das interações humanas e o modo como percebemos o outro. Essa competitividade que nega a figura do outro e coloca o ser humano como produto da separação sujeito-objeto. Aqueles que não possuem o conhecimento na ordem que acreditamos ser a correta são os leigos, ou melhor, os "alienus" e os que tem podem determinar quem é o leigo e quem não é, levando ao individualismo e ignorância e não à interdependência espontânea.
Frases feitas me invadem. Ajudar não é dá aos outros tudo que possui. Opressão leva ao aparecimento dos "outros" esquisitos. Quanto mais certeza você tem, menos você vê. Todo esse pensamento me coloca na posição de desviante, do não-homem normal, pensante e sociável, como são os poetas, as mulheres, as crianças, os loucos e os selvagens, que agem pelo lúdico, pela intuição, pelo instinto, pelo não-linear.

2 comentários:

Fabiano disse...

Também faço parte desse time. O time dos alienistas, dos estranhos, dos que perguntam demais, dos que questionam, dos desviantes... O nosso maior desafio é não deixar que o conhecimento nos tome e nos torne "um deles".

Fabiano disse...

Também faço parte desse time. O time dos alienistas, dos estranhos, dos que perguntam demais, dos que questionam, dos desviantes... O nosso maior desafio é não deixar que o conhecimento nos tome e nos torne "um deles".