quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Tijolo por tijolo num desenho sólido


Concretamente eu te jogo contra a parede

E te deito na relva queimada

Enquanto fumaças cobrem o céu

Tudo é névoa


Concretamente eu rabisco toda a plataforma do estádio

Com cores vivas

Sob pinturas surrealistas

Dando um cáráter pragmático



Concretamente eu lambisco uma maçã

Procurando alternar a pureza e o pecado

O dever e o direito

A vida e o existir


Concretamente eu justaponho devires

E subjetivo o mundo

Depois escapo...



(rodrigo vaz)


Um comentário:

Edna Marinho disse...

Fuja não!
Quero ver ainda mais!
(mais um, mais um, gritos insandecidos!)

bjus!
Isso aqui tá cada dia melhor!!!