sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Paredes de concreto ou O que vejo da minha sala

Hoje eu presenciei um nó
Não é nó de atar, de cadarço de sapato
Nem nó de sacola, de rede

Na verdade, esse nó a gente sente
É nó da garganta
Que impede que qualquer palavra seja expelida
Que qualquer beijo e abraço seja suficiente
Que qualquer choro seja lágrima de sal

E não é só isso!
As correntes já estão na calçadas
Em frente à um muro
Que dá acesso para o abismo

Il ya plusieurs façons de tomber dans l'abîme, mais une seule fait le saut. Lorsque vous réussissez, faites tomber ce mur et de construire un autre. D'autres lacunes viendra." - dizia a escrita de giz na parede do muro.

(Rodrigo Vaz)

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