quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Quanto vale minha poesia?

Escreve para fazer rir
Retira da realidade a desgraça
E a serve de bandeja para os membos da Corte

Quando toda a festa acaba
E até os ossos foram chupados
Ele pega uma gorda fatia na cozinha
E come-a na frente dos presentes e ausentes

No calabouço ao lado
O verdadeiro poeta vegeta
Será fome o que ele sente?

(Rodrigo Vaz)

Um comentário:

Ângela Pereira. disse...

O poeta sente fome de vida!
E como come... Saboreia!!!
Lindas poesias, camarada!
beijo grande!
Ângela Pereira.