quarta-feira, 21 de abril de 2010

Ensaio sobre a (in) consciência

Saiu pela porta da frente
Diziam que não tinha pernas suficientes
Duas já não estavam de bom tamanho?

Correu para o jardim
E cercado pelas violetas, colheu uma
Deitou na grama e fechou os olhos

Eram 5 horas da manhã
Nunca havia acordado tão cedo
Mas gostou, batia uma "brisa legal"

Na noite anterior havia tido vários sonhos
Como de costume não lembrava de quase nada
Apenas sentia que, quando sonhava, algo lhe queimava

Abriu os olhos
As nuvens acompanharam o mesmo ritmo e se afastaram
O sol então surgiu: estava forte

Sua visão ficou encandeada
Então um impulso proporcionou que levantasse
Entendeu que agora era o momento

(rodrigo vaz)

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