domingo, 31 de agosto de 2008

Dissecando sapos

A humanidade é prodigiosa e no seu ímpeto lascivo se impulsiona e transforma-se ou quem sabe putrefa-se em dissecações morais. Mas o que seria a moralidade? Seriam os bons costumes, as boas normas e condutas. O que seria a moralidade? Normas adquiridas no seio familiar, na escola, na vida comunitária ou no próprio desenvolvimento do eu. Mas que "eu" é esse? Onde poderia encontrar tais respostas? O eu seria (quer dizer é) o desenvolvimento subjetivo de tais normas e condutas, seria uma forma amadurecuda de tais. Mas como então explicar as dissecações morais em torno de normas amadurecidas? A moralidade submersa nos conceitos adquiridos, na subjetividade pessoal ou coletiva (digamos na sociedade) promovem dissecações prodigiosas e por mais que essas normas estejam maduras, elas sempre estarão sendo abastecidas de experiências passadas vividas, de subjetividade, de humanidade (que ao lançar-se impetuosamente promovem tal moralismo dissecante).

(Rodrigo Vaz)

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