segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Elementar, meu caro Sancho

Queria ter asas para farejar as nuvens e sentir o peso de uma águia ao posar no chão. Enquanto isso eu sonho. E no sonho eu sou um cão vira-lata que farejo as latas de lixo e os meio-fios em noites de azul-pavio. Pego carona nas estrelas, o cata-vento é minha maria-fumaça. Quando acordo: sou um dom-quixote urbano.

(rodrigo vaz)

Nenhum comentário: